Você sabia que o CDB pode ser uma boa alternativa de aplicação para o seu dinheiro?
Todos os anos, o mercado financeiro ganha novos investidores. Em sua maioria, investidores iniciantes preferem aplicar com cautela e segurança antes de buscarem opções mais arriscadas.
E é neste momento que o CDB aparece como uma das muitas opções de investimento em renda fixa.
Apesar de não ser um título complexo, precisamos conhecê-lo e entender seu funcionamento.
Venha conosco e conheça mais sobre o CDB. Veremos como funciona um CDB, qual o melhor CDB para investir hoje, bem como conheceremos a rentabilidade do CDB. Confira!
CDB ou Certificado de Depósito Bancário é um tradicional título de renda fixa, emitido por instituições privadas, neste caso, os bancos. Justamente por serem ligados a grandes instituições financeiras, dentre outros motivos, o CDB é considerado uma opção segura para investidores.
Os títulos de renda fixa, como o CDB, permitem que o investidor saiba o rendimento final antes da aplicação. E além de títulos privados, os títulos de renda fixa podem ser públicos, um grande exemplo é o Tesouro Direto.
O investimento em CDB, conforme ainda veremos, tem um papel muito importante no setor financeiro nacional, permitindo que bancos captem recursos financeiros de terceiros a baixo juros. Em compensação, as instituições financeiras recompensam o investidor pagando o dinheiro em juros.
É desse pagamento de juros que vem a rentabilidade do CDB.
Em suma, investir em CDB garante ao investidor rendimentos maiores que outras opções muito conhecidas do mercado, como a poupança, por exemplo.
Além de entender o que é CDB, precisamos compreender como esse título funciona.
Em resumo, no CDB o investidor irá emprestar seu dinheiro aos bancos. Depois, receberá esse dinheiro acrescido de juros.
Por norma, investimentos de renda fixa atuam da seguinte forma:
O que varia de um título de renda fixa para outro é a instituição que faz a emissão. Pensando exclusivamente no investimento em CDB, a instituição que faz a emissão dos títulos é o banco.
É bem provável que você já tenha lido ou ouvido a seguinte manchete: “conheça o CDB que paga 220% do CDI”, ou “CDB que paga bem acima do CDI”.
Até a chegada da pandemia, havia o crescimento na popularidade e na procura por títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto e o CDB.
O motivo é bem simples: o CDB e os demais títulos de renda fixa oferecem previsibilidade.
E muitos investidores buscam por segurança, querem saber onde estão aplicando seu dinheiro e, principalmente, qual valor receberão ao final.
Títulos de renda variável, por exemplo, não oferecem essa garantia. O investidor utiliza técnicas para obter o máximo de previsão possível, mas é tudo probabilidade de acontecer, não há garantia.
O investidor pode aplicar X e receber X + Y, ou então, receber X – Y, X – Z.
Já no CDB, o investidor está seguro. Ele sabe que investiu X e que, ao final, receberá X + Y.
A aplicação em CDB pode ocorrer de várias formas porque temos diferentes tipos de CDB no mercado:
Essa é uma pergunta frequente: “quanto rende um CDB?”; “quanto rende um CDB por mês?”.
No dia 4 de maio de 2022, o Copom (Comitê de Política Monetária) divulgou o valor atualizado da taxa Selic. Com um aumento de 1% sobre o valor anterior, a taxa Selic fechou em 12,75%.
Esse crescimento elevado nos últimos anos traz implicações diretas sobre os investimentos de renda fixa.
Temos diversas opções de CDB que, diante desse cenário, conseguem rentabilidade bruta que varia de 110% a 125%, em 12 meses.
Um bom exemplo é o Banco Bari que, com uma aplicação inicial de R$ 50,00, cuja data de vencimento é em 10 de janeiro de 2023, rende 125% do CDI.
Alguns bancos oferecem títulos com aplicação inicial a partir de R$ 50,00. Esse valor pode variar entre R$ 100,00, R$ 500,00 e até R$ 1 000,00.
O Banco Santander fez uma simulação bastante interessante, considerando uma previsão da taxa Selic de 12,25%:
Contribuição por mês | 6 meses | 12 meses | 24 meses |
R$ 500,00 | R$ 3 080,71 | R$ 6 320,58 | R$ 13 201,35 |
Como visto, nos investimentos de renda fixa o investidor tem clareza sobre quanto receberá futuramente.
Isso se aplica ao CDB e inclui saber o tempo de aplicação nesse título. Geralmente, os prazos para investir em CDB costumam oscilar de 30 dias a 5 anos (ou 1.826 dias).
O prazo de aplicação é um fator que interfere diretamente no rendimento do CDB. Quanto mais longo for o prazo de vencimento, melhor será o retorno obtido.
Além desse fator, são elementos que impactam na rentabilidade:
É importante destacar que, para rendimentos mais significativos, você deve deixar o seu dinheiro aplicado por mais tempo.
Sendo assim, se pretende começar a fazer aplicação em CDB, recomendamos que organize as finanças, de modo que possa fazer aportes recorrentes.
A data de vencimento é o tempo máximo em que um dinheiro poderá ficar aplicado. Quando chegar a data de vencimento, a aplicação para de render e você precisa fazer o resgate.
Vale destacar que a data de vencimento é bem diferente da carência. Enquanto a data de vencimento é o tempo máximo de aplicação, a carência é o tempo mínimo exigido para que um dinheiro fique aplicado.
Isso significa que, antes da data da carência, o investidor não conseguirá movimentar esse dinheiro.
Suponhamos que você fez uma aplicação em CDB cuja carência é de 90 dias. Até que esses 90 dias (3 meses) passem, o dinheiro aplicado ficará restrito nas mãos do banco.
Depois que superarmos o período de carência, o saque do dinheiro é possível.
O rendimento, nesse caso, ocorre conforme a forma da liquidez selecionada por você: na data do vencimento ou diária.
Os investimentos de liquidez diária são aqueles que não apresentam prazo de carência. Assim, é possível fazer o resgate quando bem desejar.
Nós já vimos o que é CDB e entendemos que se trata de um empréstimo que o investidor faz para os bancos. E além do CDB, temos também o CDI, o Certificado de Depósitos Interbancários.
O CDI é uma modalidade de título utilizado para que os bancos façam empréstimos entre si, ou seja, o banco A empresta dinheiro a um banco B e, como recompensa, recebe os juros devidos pela operação.
Considerando ser uma operação feita entre instituições financeiras, uma pessoa comum (pessoa física), não consegue adquirir o CDI.
Os bancos fazem isso porque precisam fechar o dia com saldo positivo. Assim, quando percebem que irão terminar o dia no “vermelho”, o banco pega o valor emprestado com outro banco para reposição do dinheiro faltante.
Agora que você sabe a diferença entre CDB e CDI, vamos entender como eles se relacionam.
O CDI é utilizado como referência para calcular o rendimento do CDB. A chamada taxa DI determina quanto o investidor receberá. E, essa taxa, é calculada com base no CDI.
Então: CDI ➤ taxa DI ➤ rendimento do CDB
Após essas informações, você deve estar pensando: “como saber qual o melhor CDB para investir hoje?”.
Para uma boa aplicação do CDB, devemos considerar alguns pontos principais, principalmente as ofertas disponíveis, já que muitos bancos e corretoras oferecem títulos de CDB.
A princípio, considere essa informação como fundamental: bancos que precisam de mais capital costumam oferecer investimentos melhores e com maiores retornos.
Isso mesmo! Quanto mais o banco precisa de recursos, mais atrativos oferecerá para atrair investidores.
Algumas corretoras chegam a oferecer “CDBs em promoção”.
A duração do investimento também deve ser outro critério para escolha do CDB. Se você quer fazer um bom investimento, pensando a médio e longo prazo, dê preferência para CDBs com prazos maiores.
Nós já vimos que o prazo de aplicação interfere no próprio rendimento do título. Assim, mesmo que a taxa de um CDB seja mais alta, para ele oferecer uma boa rentabilidade o investimento deve durar mais tempo.
Outro ponto que pode te ajudar a escolher o melhor CDB é considerar a taxa de deságio.
Essa taxa é cobrada por algumas instituições que permitem que o valor seja resgatado antes do prazo. Assim, você paga essa taxa (semelhante a uma multa) e retira o dinheiro.
O CDB Pré é um tipo de CDB em que, assim que aplicamos o capital, sabemos qual será o rendimento do título ao final do prazo. Já no CDB Pós, nós não sabemos exatamente qual será o rendimento final.
E o CDB pós-fixado oferece riscos de perder patrimônio?
Não! É preciso ter cautela para não confundi-lo com investimentos de renda variável. Mesmo que não saibamos qual será o valor do rendimento, sabemos que esse valor será positivo.
Ou seja, você pode ter certeza quanto a uma coisa: você não perderá dinheiro. Garantidamente, irá lucrar.
Os dois tipos de CDB são interessantes e oferecem vantagens. Para escolher entre CDB prefixado e CDB pós-fixado, faça a si mesmo a seguinte pergunta: “qual é o meu objetivo com esse investimento?”.
Se pretende aplicar o dinheiro para construir uma reserva de emergência, o prefixado pode ser uma melhor alternativa. Isso porque, no prefixado, você poderá resgatar o dinheiro com mais facilidade.
Se pretende deixar o dinheiro aplicado para planos a longo prazo, o pós-fixado irá lhe atender muito bem.
A poupança gera discordância entre economistas e investidores. Para muitos, nem sequer podemos considerá-la como um investimento, sendo apenas uma forma de deixar o dinheiro depositado, porém não iremos entrar neste quesito.
Certamente, o rendimento da poupança não é tão atrativo quanto outros tipos de investimentos e, para que o dinheiro renda, ele precisa completar 1 mês de aplicação.
Mas, um ponto favorável da poupança é que ela é isenta do Imposto de Renda.
De qualquer forma, inegavelmente, o CDB rende mais. Se pretende fazer o seu dinheiro realmente render e tem disponibilidade para deixá-lo aplicado por um tempo considerável, escolha o CDB.
A poupança é recomendada apenas se precisa deixar seu dinheiro guardado por pouquíssimo tempo.
Por exemplo, se você recebeu o salário mensal e não quer armazenar quantias elevadas em casa ou deixar na conta-corrente. Neste caso, você pode depositá-lo na poupança e ir utilizando gradualmente, porém hoje temos opções ainda melhores, como o RDB do Nubank, que rende direto na conta corrente.
Com relação à segurança, o CDB e a poupança estão no mesmo patamar. O CDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e a poupança é conhecida por ser uma aplicação das mais seguras.
Se você ainda não possui conhecimento suficiente para aplicar o seu dinheiro na renda fixa ou, mais além, na variável, deixe seu dinheiro na poupança. Certamente, será melhor do que deixá-lo na conta-corrente convencional.
Quem deseja ter uma vida financeira mais tranquila precisa ter uma reserva de emergência.
O ideal é que a reserva de emergência seja equivalente a, pelo menos, 6 vezes o seu gasto familiar mensal. A intenção é te deixar mais confortável em períodos de crise, como em situações de desemprego.
Na hora de criar uma reserva, começam as dúvidas sobre onde deixar esse dinheiro aplicado. Neste caso, você deve escolher uma opção que, além de deixar o dinheiro guardado, garanta certa lucratividade.
Dessa forma, o CDB pode ser utilizado para uma reserva de emergência, mas, com cuidado!
O tipo de CDB recomendado para reserva de emergência é aquele que tenha liquidez diária e com taxa superior a 100% do CDI. Desse modo, além dos rendimentos mais atrativos, no CDB com liquidez diária você pode resgatar o seu dinheiro quando desejar.
Esse é um elemento fundamental para uma reserva de emergência, pois, como o nome sugere, precisamos desse dinheiro em momentos de grande urgência.
Existe uma grande variedade de CDBs disponibilizados por bancos e por corretoras.
Algo importante é que, mesmo que você tenha conta em uma instituição financeira, você não é obrigado a investir no CDB da instituição, você pode buscar outra opção é investir sem grandes problemas.
Nas plataformas de investimento, você consegue avaliar os CDBs disponíveis. No seu julgamento, considere os pontos que vimos em “Como escolher o melhor CDB?”.
Observe o tipo do CDB, características básicas, data de vencimento, carência, resgate e custódia.
Após selecionar um (ou alguns) CDB de interesse, faça a filtragem considerando o banco ou corretora.
É importante que escolha uma boa instituição financeira, de modo a evitar problemas futuros.
Mesmo que o CDB tenha proteção do FGC, a falência de um banco, por exemplo, é um processo que pode gerar muita dor de cabeça. Sendo assim, tente responder às seguintes perguntas:
Após esse briefing, será mais simples filtrar as melhores opções de bancos para investir no CDB.
Após escolher a instituição financeira e o CDB, o próximo passo é fazer a abertura da conta.
Uma etapa simples que varia de instituição para instituição, mas que, em geral, exige somente os documentos pessoais e as respectivas cópias.
Hoje em dia, eles também exigem um e-mail válido para confirmação e abertura da conta.
O último passo é transferir o dinheiro e então estará pronto para investir.
Mas, tome cuidado ao escolher o CDB, se atentando ao aporte inicial exigido, bem como aos aportes mensais, ou seja, o valor que pagará todos os meses.
Como investir em CDB: pelo banco ou pela corretora?
Atualmente, a maioria das pessoas opta por fazer a aplicação do CDB em corretoras.
Nós mencionamos anteriormente que, quanto mais a instituição precisa de recursos financeiros, mais ofertas atrativas de investimento ela oferece.
Bancos grandes e tradicionais possuem muito capital. Isso dá-lhes flexibilidade para “ditar” as regras do jogo conforme os respectivos interesses.
Por outro lado, bancos menores precisam de mais capital e fazem ofertas com maiores rendimentos.
Outro ponto que pesa na decisão é a segurança. Embora seja uma preocupação válida, existem corretoras muito seguras e confiáveis no mercado, extremamente profissionais.
Se você ficar com dúvidas, busque informações. Ouça outros clientes, veja comentários na Internet, pesquise pelo CNPJ da empresa e notícias na mídia.
Tudo isso te dará mais segurança na hora de escolher a corretora.
Vimos que o Imposto de Renda se aplica ao CDB. Por isso, se você atende aos requisitos para declarar o Imposto de Renda, preste muita atenção, pois a tabela aplicada ao CDB é regressiva.
Isso significa que, quanto mais tempo seu dinheiro ficar aplicado, menos impostos pagará. Assim:
Alíquota | Tempo do investimento |
22,5% | Até 180 dias |
20% | De 181 dias a 360 dias |
17,5% | De 361 dias a 720 dias |
15% | Acima de 720 dias |
Para saber como declarar CDB no Imposto de Renda em 2022, acesse a guia da Receita Federal.
Depois, busque pela ficha “Bens e Direitos”.
Por último, selecione o código 45 e, em seguida, 105.
Após, podemos começar a inserir os dados solicitados. Lembre-se de colocar os números corretamente. Dados incorretos podem fazer o contribuinte cair na malha fina!
Sim, especialmente hoje com a taxa Selic e a inflação tão elevadas, o CDB atinge patamares de rendimento mais atrativos. Em resumo, ele é um ótimo investimento se você quer deixar o dinheiro aplicado por um longo tempo, mas não quer abdicar da segurança e tranquilidade.
Para quem ainda está dando os primeiros passos no mercado financeiro, o CDB também é um bom ativo para diversificar sua carteira de investimentos.
O que devemos ficar de olho no IR. Por isso, considere o tempo que deseja investir em CDB.
Recomendamos que o CDB seja um investimento a mais na sua vida, e não o único investimento. Veja-o como uma garantia futura, para te ajudar a fazer uma viagem ou adquirir um imóvel.
O CDB é um título voltado para investidores de renda fixa. Recomendamos o CDB para quem deseja um investimento seguro, mas que também consiga oferecer boa rentabilidade.
Vimos que o Imposto de Renda 2022 é aplicável ao CDB, mas, na tabela regressiva. O IOF nem sempre é aplicado ao CDB, apenas quando a pessoa resgatar o valor antes de 30 dias.
Ademais, o CDB tem cobertura do FGC, o que o torna uma ótima opção para jovens investidores.
E se você ficou com alguma dúvida sobre CDB, deixe-a nos comentários abaixo!
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